Apesar disso, um estudo recente conduzido pela Universidade Federal Fluminense e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro revelou um aumento significativo das denúncias de violência contra pessoas idosas no país, com mais de 143 mil casos ao longo do último ano.
Neste Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, celebrado em 15 de junho, o CFP destaca a importância da Psicologia na proteção integral dessa população. Um cuidado que se alinha aos princípios éticos, científicos e políticos da atuação de psicólogas e psicólogos na defesa do direito à vida, à saúde e à dignidade da pessoa humana.
A violência contra a pessoa idosa de acordo com a Psicóloga @deusivaniafalcao é um fenômeno complexo e multifacetado, que abrange diferentes formas de abuso, negligência e exploração.
As consequências da violência são profundas e abrangem aspectos físicos, emocionais e psicológicos. Fisicamente, podem incluir lesões, incapacidades permanentes e condições crônicas de saúde. Psicologicamente, o abuso pode levar a depressão, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático e até o atentado contra a vida. Socialmente, a violência pode resultar em maior isolamento e diminuição da qualidade de vida.
Como profissionais e pesquisadores no campo da Psicogerontologia (especialidade da Psicologia reconhecida pela American Psychological Association), é nosso dever promover a conscientização, a educação e a mudança política necessária para proteger essa população vulnerável. Parabéns ao CFP por destacar essa data e alertar sobre a nossa atuação. O Brasil está envelhecendo e nosso papel é fundamental nesse cenário.
Via: @conselhofederaldepsicologia