Mesmo com a saúde frágil, Amy não deixava de pensar no campo missionário, orava constantemente a respeito, e quando menos esperava, recebeu uma carta de uma amiga do sul da Índia, que a convidou para participar do trabalho missionário da Sociedade Missionária Zenana. Amy foi aceita e com uma mistura de tristeza e alegria despediu-se de todos e partiu para a viagem, sem saber que nunca mais sairia da Índia.
O trabalho mais notável de Amy na Índia foi o de acolher mulheres, meninas e crianças carentes ou abandonadas, algumas das quais foram resgatadas dos costumes religiosos que as levaram à prostituição forçada. Amy atuou fortemente para combater todo tipo de exploração às pessoas mais fragilizadas da sociedade indiana.
Em 1901, vendo que esse trabalho deveria continuar mesmo após a sua partida, fundou a Dohnavur Fellowship, que atualmente trabalha executando projetos nas áreas de desenvolvimento infantil, educação, saúde, desenvolvimento comunitário e conservação da natureza.
Em 1912, a rainha Consorte do Reino Unido, Maria de Teck, reconheceu o trabalho de Amy e ajudou-a a fundar um hospital.
Em 1913, a Dohnavur Fellowship já atendia 130 meninas. Em 1918, a associação estabeleceu um lar para meninos, muitos dos quais eram filhos de mulheres excluídas pela sociedade em função da prostituição.
A história e legado de Amy nos lembra que, mesmo podendo fazer tudo sozinho;
Deus nos convida a cooperar com o que Ele está fazendo na terra! (1 Co 3.9)
(Revista Ensaios Teológicos – Vol. 06 – Nº 02 – Dez/2020 – Faculdade Batista Pioneira)
Missionária Ariadna de Oliveira